Se você não vê a hora de arrumar as malas e partir para Machu Picchu pela primeira vez, para explorar o que há de mais rico e belo nas ruínas deixadas pela antiga civilização Inca, então, chegou ao lugar certo! Como bons especialistas no assunto, nós preparamos este guia completo de viagem para Machu Picchu, além claro, de destacar uma série de dicas e informações úteis para você poder aproveitar, da melhor forma possível, o seu roteiro por uma das 7 maravilhas do mundo.
Sendo assim, sem mais delongas, bora direto ao assunto! Preparada para aventura?
Historiadores estimam que a história de Machu Picchu tenha se iniciado por volta do século XV, sob o comando do grande líder Pachacutec se tornando, sem dúvidas, a mais importante obra de toda a civilização inca de todos os tempos.
Apesar da construção de Machu Picchu ter sido a essa época, foi somente em 1911, que de fato, ela foi “descoberta” pelo homem branco, após uma expedição do arqueólogo e professor americano Hiram Bingham.
Entre as infinitas curiosidades, os pesquisadores notaram que Machu Picchu foi construída em um formato de condor, pássaro considerado sagrado pelos Incas, o que indica a relevância espiritual que essa cidade tinha para os seus habitantes.
Além disso, Machu Picchu foi construída também para uso civil dos Incas, ou seja, não representava uma fortaleza de guerra, ainda que tenha sido estrategicamente erguida na altitude, rodeada por florestas e sem visibilidade para quem chegava por baixo, motivo este que fez a cidadela permanecer intacta e isolada por todo esse tempo.
Antes de mais nada, é bom deixar claro uma coisa: dá pra visitar as ruínas incas em qualquer mês! No entanto, a melhor época para ir a Machu Picchu é durante o período de seca, justamente, quando há menos possibilidades de pegar chuvas durante o passeio.
Por outro lado, se você busca um roteiro mais tranquilo, com preços mais em conta e atrações bem menos movimentadas, pode ser uma excelente pedida optar em visitar as ruínas de Machu Picchu durante os outros meses do ano.
Bom, para ajudar você a escolher a melhor época para ir a Machu Picchu, confira as dicas a seguir:
· De maio a outubro – época de seca em Machu Picchu e com menos probabilidades de chuva;
· De junho a agosto – ainda dentro do período seco, esses meses representam a alta temporada em Machu Picchu, com gente de todo o mundo, festas, ruas e atrações mais movimentadas;
· De novembro a fevereiro – considerada a época de chuvas em Machu Picchu, as atrações tendem a ficar mais tranquilas, passeios mais em conta e, além disso, com cenários que não são comuns na alta temporada, como mudanças na vegetação, rios mais cheios e até arco-íris colorindo as ruínas.
Nota: na baixa temporada em Machu Picchu (novembro a fevereiro) as chuvas não costumam durar o dia inteiro, ou seja, pode ser que seu passeio seja todo realizado sem uma gota sequer.
Para finalizar, devido a altitude de Machu Picchu (mais de 2.400 m), as temperaturas no meio do ano costumam ser as mais baixas, especialmente durante o mês de junho, quando ocorre o solstício de inverno. Sendo assim, capriche nas roupas e acessórios de frio!
Na verdade, Machu Picchu fica localizada em uma cidade chamada Águas Calientes, a cerca de 3h de distância de Cusco, o berço da civilização inca e principal ponto de partida do passeio.
No entanto, até chegar ao parque, tem muita coisa legal a ser explorada na região, além de existirem caminhos e meios diferentes de se locomover. Para entender melhor, confira as opções abaixo:
A forma mais confortável e rápida de se chegar a Machu Picchu é por trem e as opções são variadas. Hoje, são duas empresas que operam as linhas de trens turísticos na região: a Peru Rail e a Inca Rail.
Se for sair de Cusco, a estação de trem é a Poroy e a viagem dura cerca de 3h. Também é possível partir de Ollantaytambo, no Vale Sagrado dos Incas, no qual o roteiro é mais curto, com aproximadamente 1h30 de duração. Ambas as opções te deixarão na estação de Águas Calientes e, de lá, um micro-ônibus o levará até a entrada do parque (30min).
Dicas sobre os trens para Machu Picchu:
· Os trens Vistadome e 360 são um pouco mais caros, mas também contam com tetos de vidro para você apreciar o visual em toda a viagem;
· O trem Belmond Hiram Bingham é considerado o trem de luxo para Machu Picchu;
· O limite de bagagem é de 5kg por pessoa;
· É possível comprar os tickets dos trens diretamente no site das empresas, porém, o mais indicado é deixar essa tarefa com uma agência de viagem, para não ter erros e conseguir encaixar o passeio certinho dentro dos horários e dias de seu roteiro;
SAIBA MAIS SOBRE VIAJAR DE TREM PARA MACHU PICCHU
Outra forma de se chegar em Machu Picchu é a pé! Isso mesmo! Para os mais aventureiros e com mais tempo disponível de passeio, as trilhas incas, sem dúvidas, podem tornar a viagem em uma experiência ainda mais marcante e inesquecível.
O trajeto mais buscado pelos turistas é o chamado caminho inca, considerado a rota original realizada pela antiga civilização até o alto da montanha Machu Picchu e com paisagens e cenários incríveis. Para preservar e controlar o fluxo de pessoas, o governo estipula um limite de 500 visitantes ao dia. Sendo assim, quem não se planeja com antecedência quase sempre perde a oportunidade.
Por outro lado, há mais alternativas de caminhos sem limites de pessoas e com paisagens (e desafios) igualmente surpreendentes. É o caso da trilha Salkantay, que percorre uma rota entre gigantescos nevados, matas selvagens, paradas em lagos cristalinos e novas emoções a cada passo dado.
Dicas para as trilhas Incas:
· Devido à alta procura pela trilha inca original, indica-se reservá-la com uma agência de viagem para Machu Picchu com muita antecedência (na alta temporada, de 6 até 10 meses);
· A trilha inca fecha no mês de fevereiro para manutenção;
· O caminho original é percorrido em 4 dias e com um trajeto de 42km. Já a Salkantay pode ser feita em 4 ou 5 dias, com cerca de 78Km;
· Para aqueles que estão com o tempo de viagem mais apertado ou quer uma opção de menos esforço físico, tem uma rota chamada Trilha Inca Curta, que leva 2 dias apenas de trekking e metade do caminho a ser percorrido;
· Há também um caminho que percorre o incrível Vale de Lares, com direito a hospedagens mais luxuosas e experiências mais requintadas, sem abrir mão do espírito aventureiro;
· É preciso o acompanhamento de guias em ambas as alternativas.
SAIBA MAIS SOBRE AS TRILHAS PARA MACHU PICCHU
Veja sugestões de roteiros prontos para as trilhas Incas
Salkantay – Uma das trilhas mais bonitas da América do Sul
Ecoturismo no Peru: quando é melhor fazer as trilhas Incas?
Quando se procura por hotéis em Machu Picchu, certamente, os sistemas de busca indicarão estabelecimentos por toda a região de Cusco e do Vale Sagrado. Afinal, não há opções dentro do parque e você precisará definir qual será o seu roteiro e escolher os hotéis.
Para facilitar a sua busca de hotéis em Machu Picchu, nós destacamos alguns posts já publicados e com as melhores dicas de estabelecimentos na região. Confira:
· Hotéis em Machu Picchu: dicas para a sua primeira viagem;
· Vai passar por Cusco e Machu Picchu? Fique na rede Taypikala;
· Hotel no Peru: comodidade e conforto na Rede San Agustin;
· Hotel no Vale Sagrado: conheça as ruínas com conforto;
· Hotel em Cusco: esteja perto de tudo no Hotel Sonesta;
· Hotel de Luxo em Machu Picchu;
· Hotel Tambo del Inka Vale Sagrado: Hospede-se como um Rei!;
· Belmond Hotel Rio Sagrado: Luxo no Vale Sagrado dos Incas;
· Hotel JW Marriott Cusco une Luxo, Bom gosto e Hospitalidade;
· Sonesta Hotel Cusco: Conforto e Gastronomia.
Vale destacar que algumas regras mudaram para o ingresso a Machu Picchu e, portanto, tome cuidado com informações desatualizadas na internet e trate de se planejar bem.
De começo, podemos lembrar que é obrigatório o acompanhamento de um guia autorizado, ter horários certos de visita às ruínas (o que deve combinar com a chegada e saída dos trens) e, por fim, há a possibilidade de passeios extras, como a trilha de Wayna Picchu e da própria montanha Machu Picchu.
Sendo assim, para não ter erro, estresse e correrias, a melhor forma de comprar ingressos para Machu Picchu é por meio de uma agência especializada que vai cuidar de tudo.
Para entender melhor algumas das novas regras de acesso às ruínas de Machu Picchu, confira abaixo:
· Ingressos têm hora marcada;
· Limite de 4h de passeio;
· É proibido reingressar ao parque após a saída;
· É obrigatório o acompanhamento de guia.
Nota – as agências de viagem para Machu Picchu oferecem um boleto turístico completo, que inclui os principais passeios por Cusco, Vale Sagrado dos Incas e as próprias ruínas, incluindo todo o transporte e, de quebra, o acompanhamento de um guia profissional.
Dentro do parque, você terá tempo suficiente para andar por todas as ruínas incas e, se preferir, se aventurar por algumas trilhas internas que a levará até os pontos mais altos e com as vistas mais privilegiadas de toda Machu Picchu.
Para conhecer melhor quais as principais atrações de Machu Picchu, confira algumas delas a seguir:
· Intipunku – também conhecida como a Porta do Sol, essa atração é onde os turistas avistam as ruínas de Machu Picchu pela primeira vez, após os dias de caminhada pela trilha Inca;
· Setor nobre – é um corredor de pedras com uma porta que dava acesso às residências dos governantes incas. Local que era chamado de Palácio do Inca ou Casa Real;
· Três ventanas – de frente à praça principal das ruínas, essas três janelas enormes representavam os três níveis que os Incas dividiam o mundo: o céu (vida espiritual), a terra (vida mundana) e a subterrânea (vida interior);
· Templo do sol – é a única construção circular de Machu Picchu e foi erguida para orientação do solstício de inverno. Em seu interior, há uma espécie de gruta, no qual estudiosos acreditam que servia de mausoléu para os líderes Incas;
· Intihuatana – em uma das partes mais altas de Machu Picchu, essa enorme estrutura de pedra funcionava como um relógio solar, o que comprova a ligação dos Incas com os astros, assim como formas avançadas de estudos astrológicos;
· Wayna Picchu – a vista mais privilegiada das ruínas de Machu Picchu é a do topo da montanha Wayna Picchu, que pode ser feita com um ingresso específico e dentro do horário estipulado para o passeio.
Enfim, há muitas outras atrações em Machu Picchu a serem exploradas durante o seu tour. Para aproveitar ainda melhor, o indicado é contar com o acompanhamento de um guia em português, que é disponibilizado por agências brasileiras.
Para conhecer também alguns pontos turísticos no Peru, não deixe de conferir outros posts já publicados!
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Sem dúvidas, essas é uma das perguntas mais clássicas para quem quer viajar para Machu Picchu e para outros destinos peruanos. Então, vamos lá!
A moeda no Peru é o Sol e, atualmente, ela está um pouco mais valorizada do que o Real brasileiro, o que pode compensar fazer a troca direta entre ambas, ou seja, sem precisar comprar dólar e depois converter.
Há casas de câmbio confiáveis em Cusco e a maior parte dos estabelecimentos aceitam as principais bandeiras de cartão de crédito.
No entanto, como dica essencial para se economizar na viagem e não perder dinheiro com essas conversões, a melhor coisa é organizar tudo com uma agência para Machu Picchu sediada no Brasil. Assim, você consegue negociar em Real, em português e evitar as famosas armadilhas e pegadinhas de turistas.
Para finalizar o nosso guia completo de viagem para Machu Picchu, além de tudo o que já descrevemos, é fundamental saber outras dicas essenciais para embarcar nessa aventura pela história Inca, sem dores de cabeça, perrengues ou preocupações.
Sendo assim, confira abaixo e tome nota de tudo!
Em primeiro lugar, saiba que o clima de Machu Picchu e de Cusco são bem diferentes do que estamos acostumados no Brasil, ainda que você viaje no verão. Afinal, estamos falando de grandes altitudes e, consequentemente, noites mais frias.
Além disso, prepare-se para boas caminhadas e alguns esforços físicos. Confira nossos checklist básico para Machu Picchu:
· Separe calçados confortáveis para as caminhadas e, no caso de fazer as trilhas incas, até uma bota mais fechada é recomendada;
· Leve uma mochila pequena para os passeios, sempre com água, frutas, cereais etc.;
· Não esqueça o protetor solar e a manteiga de cacau para os lábios;
· É bom ter um kit básico de primeiros socorros, com medicamentos para enjoos, pequenas feridas etc.
O famoso Soroche é o mal-estar provocado pelas grandes altitudes e, o Peru, é bem conhecido por isso. Não se preocupe! A sensação é de um enjoo comum e costuma ocorrer em algumas pessoas nos primeiros dias até se aclimatar com o lugar.
Certamente, na chegada à Cusco, você será recepcionado com o tradicional chá de coca, o que ajuda bastante a reduzir esses efeitos. Nas trilhas também é possível mascar as folhas da planta. Por fim, nos primeiros dias do roteiro, evite grandes esforços e realize caminhadas leves para se acostumar.
Por estar no Mercosul, os brasileiros não precisam de passaporte para Machu Picchu, sendo possível embarcar apenas com o seu RG, desde que esteja em boas condições de conservação.
Além disso, o Peru também não exige a vacina de febre amarela para Machu Picchu. No entanto, nunca é demais contar com o Certificado Internacional de Vacinação e se prevenir.
Enfim, esse foi o nosso Guia Completo de Viagem para Machu Picchu, no qual buscamos destacar as informações e dicas mais importantes para aqueles que pretendem realizar a trip mais fantástica e inesquecível de todo o continente.
Se você não vê a hora de vivenciar toda essa aventura e quer garantir a melhor experiência com quem mais conhece sobre a cultura peruana, então, converse com um de nossos especialistas e programe a melhor viagem de sua vida!
Unindo experiência, vivência e paixão por viagens, a Machu Picchu Brasil surgiu com o objetivo de trazer algo diferente para o turismo brasileiro. É por isso que nos especializamos em um só destino e trabalhamos com muita atenção na personalização de roteiros e divulgação de materiais interessantes. Aqui, a sua experiência positiva é a nossa maior recompensa!
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