O Lago Titicaca é grandioso, e não estamos falando somente de tamanho, mas também de significado para a cultura Inca. Por essa razão, merece um roteiro completo para que se possa mergulhar em todas as experiências culturais que ele pode oferecer.
Continue a leitura para acompanhar o roteiro completo do Lago Titicaca, com informações sobre esse tesouro natural, as atrações, como chegar e onde ficar.
O Lago Titicaca tem relevância merecida e isso vem desde os tempos dos Incas. E é por um motivo essencial. O lago da “pedra do puma” (no idioma quéchua, titi significa puma e caca significa pedra) é considerado o berço da civilização Inca. Na narrativa Inca, tudo começou quando o primeiro imperador inca, Manco Capac, chegou à Isla del Sol, uma das muitas ilhas do Titicaca.
Na contemporaneidade, a fama do lago se consolidou por sua imponência. Ele é o maior da América do Sul em volume de água. Ele é tão extenso que ocupa uma área de 8.562 km², sendo 56% no Peru e 44% na Bolívia. Ou seja, ao visitar o lago no Peru, você vai estar quase na fronteira com a Bolívia. O Titicaca é também o mais alto do mundo: está a 3.812 metros acima do nível do mar, entre duas cadeias de montanhas.
As ilhas são um detalhe muito rico do Lago Titicaca e, por isso, estão em qualquer roteiro completo que se faça no local. Conheça quais são e os atrativos delas:
As Ilhas de Uros são um conjunto de 68 ilhas artificiais e flutuantes. Uros diz respeito ao povo que habita as ilhas. Eles são descendentes dos Aymarás e sua origem é mais antiga que a dos Incas.
O fascinante das Ilhas de Uros é que elas são feitas com totora, uma planta aquática. A base das ilhas é um conjunto de camadas de totora sobrepostas. Para que as ilhas não fiquem à deriva, sua base é ancorada com cordas.
A totora também é usada para construir casas e barcos, na alimentação e no artesanato local.
A Ilha Taquile é habitada por cerca de dois mil taquilenhos, um povo que tem na arte têxtil sua principal expressão cultural. Além disso, os homens taquilenhos são conhecidos pelas suas atividades xamânicas, de conexão com a natureza e com os “apus” (espíritos das montanhas).
Taquile também abriga ruínas que datam do império inca. A parte principal da ilha é outro destaque. Ela pode ser alcançada após uma subida de 560 degraus, e guarda uma recompensa: a visão privilegiada do Lago Titicaca, sempre marcada pela presença de arcos construídos em pedras e que parecem emoldurar a paisagem deslumbrante.
A Ilha Amantaní é habitada por cerca de 3.500 pessoas falantes do quéchua. Um dos pontos marcantes desta ilha do Lago Titicaca é seu formato circular. Chamam atenção também os terraços nas encostas esculpidos à mão e que servem para o plantio de trigo, quinoa e outros alimentos.
Preservando a história local, o topo da ilha tem ruínas do povo Inca e Tiwanaku.
O povo de Amantaní, assim como os demais habitantes das ilhas presentes no Lago Titicaca, são super receptivos e orgulhosos de sua história e tradições. Inclusive, em Amantaní é realizado o “turismo vivencial”, ou seja, o visitante pode ficar hospedado na casa de uma das famílias que vivem na ilha, compartilhando com eles alguns momentos da rotina, inclusive as refeições típicas. Uma ótima forma de se aprofundar na cultura desse povo milenar e tão hospitaleiro!
Para completar o roteiro do Lago Titicaca, além das ilhas, cada uma com sua particularidade, é possível conhecer também o Sillustani, um cemitério do período pré-Inca.
O que impressiona no local é o estilo dos túmulos: eles foram construídos acima do solo, em estruturas cônicas chamadas chullpas que lembram o formato de uma torre.
Pelo seu tamanho, os túmulos chegaram a abrigar os restos mortais de famílias inteiras pertencentes ao povo Qulla.
Para chegar ao Lago Titicaca, é preciso ir até Puno, onde ele está localizado, no sul do Peru. Há várias possibilidades de trajeto, sendo a Rota do Sol um dos mais belos. São 10 horas de ônibus, saindo de Cusco, com paisagens maravilhosas e paradas no caminho para conhecer aldeias, ruínas e picos nevados.
É possível também chegar em Puno de trem partindo de Cusco através do Titicaca Trem e também dos Trens da Belmond (o “Spirit of the Water” e o “Spirit of the Andes”). Só é necessário ter atenção na hora de planejar seu roteiro, pois esses trens possuem saídas em dias específicos da semana.
Uma outra alternativa é chegar na cidade pelo Aeroporto Manco Capac localizado na cidade de Juliaca, que fica a cerca de 47 km de distância de Puno, sendo o aeroporto mais próximo.
Uma ótima escolha para quem irá se hospedar em Puno e deseja aproveitar ao máximo o Lago Titicaca é ficar hospedado justamente às suas margens, tendo uma bela vista do Lago! Os melhores, e que oferecem uma experiência de luxo, são o GHL, Casa Andina Premium, Sonesta Posada de Yucay, Titilaka Lodge e Amantica Lodge (localizado na Ilha Amantaní).
A Machu Picchu Brasil tem a experiência completa para quem quer conhecer o Lago Titicaca, incluindo roteiros pelas Ilhas de Uros e Ilha Taquile, passeios para conhecer o cemitério Sillustani e passeios vivenciais de dois dias e uma noite para fazer uma imersão na cultura local.
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