Impressões gerais sobre o passeio por Michelle Lemes.
1. Terminar o passeio pelo Vale Sagrado dos Incas, ir para a estação de trem de Ollantaytambo com destino a Águas Calientes (uma cidade bem pequenininha que é totalmente voltada ao Turismo, visto que é a cidade de acesso para Machu Picchu) dormir para já subir a Machu Picchu no dia seguinte;
2. Terminar o passeio pelo Vale Sagrado dos Incas e retornar a Cusco, no dia seguinte pegar o trem bem cedo até Aguas Calientes para subir a Machu Picchu;
3. Fazer o passeio pelo Vale Sagrado dos Incas e retornar a Cusco, no dia seguinte começar a Trilha Inca ou a Trilha Salkantay, que tem como finalidade chegar a Machu Picchu; ou
4. Terminar o passeio pelo Vale Sagrado dos Incas e ficar em Urubamba (que está localizado no Vale Sagrado) e que é um povoado mais tranquilo que Águas Calientes e no dia seguinte bem cedo pegar o traslado até a estação de trem de Ollantaytambo e o trem até Águas Calientes para subir a Machu Picchu.
No meu caso, preferi fazer a opção 4.
Urubamba é um povoado bem tranquilo mesmo, com várias pizzarias, pollerias (restaurantes que tem como especialidade o frango) e com preços amigáveis. A cidade se resume a duas avenidas principais: uma que dá acesso à Ollantaytambo e onde está localizada a maioria dos hotéis e a outra, que é onde tem os comércios, restaurantes, lanchonetes, etc.
Após a noite em Urubamba no Peru, no dia seguinte bem cedo (às 05h10min da manhã para ser exata), o traslado já estava me aguardando no hotel para me levar até a estação de trem de Ollantaytambo, onde cheguei por volta das 05h45min. O trem Expedition só saía às 06h30min, porém é aconselhável estar sempre com pelo menos 30 minutos de antecedência para não correr risco de perder o trem e já ir se acomodando em sua poltrona para não causar atrasos.
A viagem foi a mais tranquila possível. O trem é confortável, dá para ver a paisagem com alguns picos nevados, tudo muito bonito e agradável. O serviço de bordo é básico e bem feito. Os funcionários são atenciosos e durante a viagem é servido bebida com algumas opções para o passageiro escolher e algo para comer: um muffin ou algo salgado.
O que esperar dos trens que vão à Machu Picchu?
Veja aqui!
Cheguei em Águas Calientes por volta das 08h. Na saída da estação, já encontrei a pessoa que estava responsável a me levar até a Base da Machu Picchu Brasil em Águas Calientes, que me deu algumas informações sobre o passeio. Como tinha algumas coisas que não seria necessárias para o passeio, pude deixar guardado no “guarda-volumes” que tem disponível na agência.
Para Machu Picchu é melhor levar apenas o essencial, pois se caminha bastante, então é melhor estar bem à vontade e com roupa de frio, pois o vento é forte. Levei apenas água, capa de chuva, um biscoito e claro, o passaporte e o papel da imigração.
Grupo formado. É hora de subir! O terminal dos ônibus que vão a Machu Picchu fica do lado da agência. O ônibus levou cerca de 20 minutos para chegar na entrada a Machu Picchu. Após apresentar o passaporte (serve também o RG Original!), o papel da imigração e carimbar meu passaporte com o carimbo que tem a imagem de Machu Picchu e fica à disposição dos visitantes, entramos no parque. Era umas 09h da manhã e havia muita neblina. Aguardamos um pouco para ver se o tempo melhorava e melhorou.
Na verdade, a neblina ia embora e voltava, mas a guia foi paciente e foi possível enxergar tudo o que ela mostrava.
Machu Picchu é realmente incrível! Não tenho palavras. É a obra-prima inca. É enorme e tudo feito com muita maestria, unindo natureza e urbanismo, com suas construções que são realmente dignas de prêmios de engenharia. A guia explica cada parte de Machu Picchu.
Quando Hiram Bingham encontrou Machu Picchu, era difícil de saber que ali havia existido uma cidade, pois estava tomado de vegetação. Ao contrário do que muito se pensa, Machu Picchu não era um local inacessível (claro que as construções nos topos das montanhas demonstram que a ideia era dificultar as coisas para os inimigos), porém para chegar a Machu Picchu há, no mínimo, 08 caminhos de acessos. Machu Picchu portanto, era um forte centro energético e espiritual para os incas.
Durante o passeio, a guia mostrou como Machu Picchu era dividido entre uma parte agrícola (com as terraças e armazéns) e uma parte urbana (com os templos e praças).
É tudo muito encantador e repleto de mistérios! As construções indicam a importância dos locais e a hierarquia da época. As construções que possuem as pedras perfeitamente encaixadas e bem talhadas pertenciam à elite inca ou eram templos importantes. Construções com pedras pouco trabalhadas e com encaixes não tão perfeitos pertenciam à população ou eram locais de armazém.
É impossível não ficar admirando a beleza do lugar. Nas terraças de Machu Picchu não havia apenas plantações de alimentos para o consumo da população. Havia também belíssimos jardins que enfeitavam o lugar e ainda hoje há uma área preservada com as diversas espécies de flores e plantas que são encontradas em Machu Picchu.
O número de visitantes em Machu Picchu é grande e para manter tudo preservado e bem cuidado, todo a área de Machu Picchu passa por manutenção e restauração diariamente!
Em Machu Picchu alguns locais que são mais simbólicos e merecem uma atenção maior como, por exemplo: o Templo do Sol, Templo das 3 Janelas, Intihuatana, Casa das Virgens do Sol e Templo do Condor são apenas alguns dos locais que merecem essa atenção maior devido à importância que tinham para os Incas.
Após o Tour por Machu Picchu, ainda pude ficar mais um pouco no Parque para apreciar essa obra-prima Inca. Os ônibus que descem a Águas Calientes passam de 10 em 10 minutos e o ticket do ônibus não possui horário marcado. À tarde, voltei para Águas Calientes e peguei minhas coisas que ficaram no “guarda-volumes” da agência.
Águas Calientes é um povoado que fica aos pés de Machu Picchu, é uma cidade-dormitório. É um povoado bem pequeno que tem no turismo de Machu Picchu sua principal fonte de renda. A cidade é bem equipada com muitos restaurantes e hotéis. E não há carro! Tudo é muito próximo e feito a pé mesmo, visto também que as ruas são estreitas.
Povoado de Águas Calientes
Com 45 minutos de antecedência do horário do meu trem, fui para a estação. No meio do caminho, claro, uma parada para poder conhecer o Centro Artesanal de Águas Calientes que fica em frente à estação do trem.
Chegando em Cusco à noite, a equipe da Machu Picchu Brasil estava me aguardando para me levar até o hotel e aí foi só descansar.
Saiba que o maior perigo de se conhecer o Peru é se apaixonar pelo país e querer ficar mais e mais no lugar. O que está esperando para visitá-lo e se surpreender com a beleza e com os encantos peruanos? Na volta, conte pra gente o que achou da experiência em Machu Picchu nos comentários!
Texto : Machu Picchu Brasil no Google+
Unindo experiência, vivência e paixão por viagens, a Machu Picchu Brasil surgiu com o objetivo de trazer algo diferente para o turismo brasileiro. É por isso que nos especializamos em um só destino e trabalhamos com muita atenção na personalização de roteiros e divulgação de materiais interessantes. Aqui, a sua experiência positiva é a nossa maior recompensa!
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