Tido por muitos como o berço da civilização inca, o Lago Titicaca é o segundo maior da América do Sul e o mais alto do mundo. Um dos mais disputados destinos do continente, o lago esconde mais segredos do que a altitude e clima extremos, veja que Machu Picchu não é o único destino no Peru.

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Todos já ouvimos ao menos falar desse grande lago situado na fronteira entre o Peru e a Bolívia – o Titicaca. Sua vastidão é apenas comparável à imensidão das areias do Atacama, que se espalham por mais de 100 mil quilômetros ao redor do lago e pelos imensos picos e montanhas da região, os pontos de nascente das águas dos 25 rios de altitude que formam o próprio Titicaca. O próprio nome do lago, que pode ser grosseiramente traduzido como “pedra do puma”, é um atestado da variedade das culturas que habitam o lago e seu entorno. O termo combina o quéchua, o aimará e diversos dialetos locais.

Indígenas navegam pelas águas do lago e habitam suas ilhas há mais tempo do que podemos de fato imaginar. As populações locais são parte indistinta do ecossistema da região, que mostra que mesmo em uma altitude de mais de 3.800m, temperaturas frias e índices de pluviosidade que, ao depender da época do ano, passam de inundações a uma total temporada de secas, a natureza e o homem podem conviver em perfeita harmonia.

Lendas andinas dizem, inclusive, que uma das ilhas do lago teria sido o ponto de partida para a civilização inca, após a chegada do lendário e primeiro imperador inca Manco Capac a uma ilha chamada “Isla del Sol”, uma das várias ilhas do Titicaca. Ilhas essas que, por sinal, são a principal e mais intrigante atração desse renomado ponto turístico andino.

Ilhas flutuantes e lendas que navegam

Talvez as mais incríveis das ilhas do lago sejam as chamadas Uros. Mais de 4 mil pessoas vivem em cerca de 68 ilhas artificiais e flutuantes no lago. Descendentes de um povo que antecede até mesmo aos incas, os habitantes dessas ilhas possuem até mesmo um idioma próprio, o uru (embora não seja mais praticado entre os locais), e constroem ilhas com a totora, uma espécie de junco local.

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Seu estilo de vida único gira completamente em torno do Titicaca e, além das ilhas que flutuam, os uros também constroem pequenos juncos, que utilizam para a pesca e viagem de ida e volta a terra firme. O mesmo junco usado para erguer as enormes ilhas flutuantes e pequenos botes também é parte integrante da dieta desse povo – as raízes da planta são cozidas, prevenindo doenças como o bócio endêmico, e as flores produzem um chá muito apreciado por eles.

Riqueza cultura insular

Outras ilhas, essas não artificiais, compõem a colcha de retalhos cultural do Titicaca. A ilha de Taquile, por exemplo, conta com uma pequena população de apenas 2 mil habitantes, mas possui artesãos têxteis que produzem peças de beleza única, que já foram inclusive consideradas como obras de arte da humanidade pela UNESCO.

O “tricô” das peças locais é curiosamente tecido apenas por homens, que aprendem o ofício desde cedo, começando às vezes aos oito anos de idade. As mulheres, com seu papel dentro da cadeia artesanal, produzem os fios e tecidos apenas.

Mas o estilo de vida tranquilo esconde algumas curiosidades históricas – a ilha era parte do império inca e, durante a conquista espanhola no Peru, foi uma das últimas regiões a se render aos colonizadores europeus. Ruínas incas ainda podem, inclusive, ser encontradas nos pouco mais de cinco quilômetros quadrados da ilha.

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A Ilha Amantani é também visitada por alguns turistas, pois para chegar lá são mais e quatro horas de barco, e é o lar de cerca de 800 famílias, na sua maioria agricultores e pescadores, que brindam um turismo vivencial, onde os turistas poderão apreciar seus costumes e manifestações culturais, dormir na casa de uma das família da ilha é sem duvida uma experiência única e acordar com vista do Lago Titicaca é uma outras experiência inesquecível.

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Agora se você deseja um refúgio para fugir de todo o seu estresse a nossa dica é você ir para perto da costa norte do Lago Titicaca, onde se localiza a Ilha Suasi. Esta ilha privada é o lugar perfeito para fugir de tudo. Com exceção de um bom e aconchegante hotel, esta ilha tem 5 acres de extensão e é totalmente desabitada.

O hotel foi construído no final de 1990 e concebido para se misturar, tão bem quanto possível, com o ambiente. O hotel preserva o rústico ele é todo feito de pedra e palha, e funciona com energia solar, no hotel você pode vislumbrar um jardim com plantas nativas e ervas, lhamas, e desfrutar dos barcos a remos e uma sauna quentinha.

Esta é uma das poucas opções de ilha no lado peruano do Lago Titicaca, que não requerem uma estadia em casa com uma família local.

Lago Titicaca Peru

Foto: Divulgação – Isla Suasi – islasuasi.pe/

Do outro lado da baía de Puno, existe uma pequena aldeia chamada Llachon, na Península de Capachica. Esta área recebe poucos turistas por que a mesma não é muito divulgada, mas a aldeia de Llachon é um ótimo lugar quem busca um turismo rural, para o turista contemplar o modo de vida único e tradicional dos peruanos que vivem em torno do lago Titicaca.

O ideal é o turista fazer uma caminhada ao longo das vias que ligam as vilas e casas, assim ele poderá vislumbrar de todo o modo de vida especial desse povo, ao andar pelas vilas o turista pode ver crianças pastoreando ovelhas. Não há hotéis ou restaurantes em Llachon ou a área circundante. Os turistas que queiram visitar esse lugar se acomodam em casas que as famílias alugam e a comida também é fornecida pelos donos dessas casas de aluguel.

Para chegar à aldeia Lhachon para conhecer o Lago Titicaca o turista pode ir de barco ou através de carro por uma estrada de terra que leva cerca de 2 horas e meia.

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matéria Por Machu Picchu Brasil

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