SAIBA MAIS O passeio começa às 09h da manhã e termina chegando em Cuzco por volta das 14h30min.
No caminho para Moray, fizemos uma parada para conhecer Chinchero, um distrito a aproximadamente 3.700 m.a.n.m. Em Chinchero, conhecemos uma cooperativa de mulheres (cada uma de uma família diferente) tecelãs. Vimos como elas usam com sabedoria as raízes, folhas e até mesmo insetos para darem as cores à seus tecidos e a agilidade com que elas tecem.
Tecelã de Chinchero mostrando como os tecidos são tingidos
Após visitarmos esta associação de tecelãs, seguimos para Moray, que está a 3500 m.a.n.m para conhecer os famosos círculos concêntricos!
O caminho de Cuzco a Moray é repleto de áreas agrícolas, onde se vê plantações de fava, trigo e quínoa. E muitas famílias pastorando ovelhas, porcos e outros animais. Tudo muito rural. Para quem é acostumado à vida em São Paulo ou em outra grande cidade, visualizar um hábito de vida tão diferente do que se está acostumado é surreal.
Moray foi um laboratório agrícola da época inca, tendo uma função experimental com os alimentos, onde cada terraça possui uma temperatura específica, sendo a mais funda mais quente e a mais alta, mais fria. Esses círculos concêntricos possuem um excelente sistema de irrigação, além de ter também uma ótima acústica. Moray é composto de vários círculos concêntricos, porém nem todos estão bem preservados como o da imagem abaixo.
Principal círculo concêntrico de Moray
Após a visita em Moray, seguimos para “Salineras de Maras”, que fica aproximadamente a 40 minutos dali.
A entrada nas Salineras custa 7 soles, que é recolhido dos passageiros pelo guia. Para mim, não houve custo adicional porque já está tudo incluso no pacote com a Machu Picchu Brasil (inclusive um “box lunch” para dar uma segurada na fome até voltarmos para Cuzco – regalo que os passageiros das outras agências não tinham).
Ainda na van dá para avistar as Salineras. Que vista! São mais de 3 mil poços de sal, que produzem sal de qualidade há mais de 2 mil anos.
Poços das Salineras de Maras
Cada poço de sal pertence a uma família que se encarrega de cuidar e fazer a extração do sal. Tudo manual. A água salgada que alimenta os poços vem de uma nascente subterrânea! A teoria da origem dessa água salgada no meio do Vale Sagrado, vem da “Pangeia”, onde todos os continentes já foram um só e que tudo já foi mar em algum momento da história da Terra. Seja como for, o sal extraído de Maras possui uma excelente qualidade, sendo utilizado por muitos restaurantes gourmet.
Para quem acha que Cusco, Cuzco (e todo o Peru) se resume a Machu Picchu, está muito enganado! E passeios como este nos faz perceber isso: a variedade de atrativos e coisas interessantes que podemos encontrar por aqui.
Saiba que o maior perigo de se conhecer o Peru é se apaixonar pelo país e querer ficar mais e mais no lugar. O que está esperando para visitá-lo e se surpreender com a beleza e com os encantos peruanos? Na volta, conte pra gente o que achou da experiência em Machu Picchu nos comentários!
Texto : Machu Picchu Brasil no Google+
Impressões gerais sobre o passeio por Michelle Lemes
Texto : por Michelle Lemes – Google+
Unindo experiência, vivência e paixão por viagens, a Machu Picchu Brasil surgiu com o objetivo de trazer algo diferente para o turismo brasileiro. É por isso que nos especializamos em um só destino e trabalhamos com muita atenção na personalização de roteiros e divulgação de materiais interessantes. Aqui, a sua experiência positiva é a nossa maior recompensa!
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