Impressões gerais sobre o passeio por Michelle Lemes
É hora de conhecer um pouco mais sobre a sabedoria agrônoma e astronômica dos incas. Sendo assim, vamos ao sítios arqueológicos situados no Vale Sagrado dos Incas!
O passeio realizado com a Machu Picchu Brasil mais uma vez foi impecável no quesito pontualidade. O City Tour Arqueológico em Cusco ou Cuzco já havia me deixado mais atenta aos horários que são informados com antecedência e dessa vez eu também fui pontual!
Após o micro-ônibus ir buscar todos os passageiros em seus devidos hotéis, foi também uma contagem dos passageiros. Estávamos em 15. Após conferir que todos estavam presentes, o guia Gilmar (sim, acabei fazendo o passeio pelo Valle Sagrado com o mesmo guia do City Tour) passou informações gerais sobre como seria o passeio Vale Sagrado dos Incas e informações específicas sobre o que cada passageiro deveria fazer ao final do Tour, de acordo com os Pacotes Turísticos de cada um. Tudo muito claro.
No caminho de Cusco a Pisac, uma parada: Projeto Awanacancha (As paradas no trajeto é feita conforme orientação de cada guia) De acordo com guia Gilmar, essa região sofreu bastante com o fenômeno El Niño, que acabou com residências, causou deslizamentos, enchente, etc. Enfim, deixou a região (que já não era rica) em situação alarmante. Assim surgiu o Projeto Awanacancha, que segundo Gilmar tem o apoio da ONU para a erradicação da pobreza dos povos dessa região, e que através das suas práticas tradicionais de tecelagem, artesanatos, criação de animais típicos como lhamas e alpacas, sobrevivem do turismo.
Após essa pausa para conhecermos o mercado artesanal que faz parte do Projeto Awanacancha, seguimos nosso caminho para o Valle Sagrado dos Incas.
Passando por uma parte com uma vegetação mais densa e avista-se a Cordilheira dos Andes. Uma pequena parada é feita para podermos admirar tudo isso: a Cordilheira Central é incrível e lá embaixo corre o rio Urubamba (também conhecido como Vilcanota), um dos afluentes do Rio Amazonas. Gilmar nos explicou porque esse Valle era sagrado para os incas. Muito simples: nas montanhas há bem mais de 4 mil metros acima do nível do mar, é encontrado terraça de cultivo! Essa região era (e ainda é) extremamente fértil. Os incas faziam as terraças de plantações e iam testando a produção dos alimentos, até ficarem próprios para o consumo ou “domesticados”. Por exemplo, na região ainda há batatas primitivas, que são impróprias para consumo, pois são “venenosas”. Com as mudanças de local de plantio da batata, eles iam testando os alimentos de acordo com as mais variadas temperaturas que existem ao longo de uma montanha, até ficarem próprias para o consumo. Quantos tipos de batata você conhece? Duas? Talvez cinco? E quantos tipos de milho você conhece?
Bom, aqui no Peru há cerca de 3.500 tipos de batatas por aqui (isso mesmo!) e 35 tipos de milhos!
A quantidade de informação passada pelo guia de fatos históricos, dados numéricos, explicações científicas, etc. é imensa! Impossível não ficar impressionado com a forma que Gilmar domina o assunto e passa para nós, deixando tudo muito claro. Após saber essas e muitas outras informações que foram passadas pelo guia, seguimos para Pisac.
O sítio arqueológico de Pisac, por alguns estudiosos, é classificado como a “fazenda real” de Pachacutec. Nesse sitio arqueológico imenso são encontrados casas, locais onde as pessoas que iam pagar os tributos (através de trabalho) ficavam alojadas, terraças de cultivo, locais cerimonias, depósitos e o local onde ficava a “elite inca”, onde há um muro de contenção em caso de ataques, entre vários outros.
Após as explicações mais específicas do guia, tivemos tempo livre para conhecer e fotografar esse sitio e depois ir até a cidade de Pisac para conhecer também o famoso Mercado Artesanal de Pisac.
Na cidade de Pisac, além do enorme mercado artesanal, há várias lojas de prata também. O guia nos levou a uma loja onde é mostrado como a prata é trabalhada e como são feitos os brincos, colares, pulseiras, etc. de prata. Também é mostrado a diferença entre um objeto feito de prata e um objeto feito de outros metais que imitam a prata, mas que são de qualidade menor (assim como o preço). Tudo muito interessante e com preço de fábrica!
Após o tempo dado para a visitação e para compras, seguimos para almoçar.
O meu almoço, já incluso nesse tour com a Machu Picchu Brasil, foi no Tunupa, um restaurante que fica de frente para o rio Urubamba. O restaurante é enorme e belíssimo com muitas plantas, flores e música instrumental ao vivo de uma dupla típica peruana.
A comida, servida tipo buffet, tinha uma grande variedade de saladas, pratos quentes, molhos, ceviche e sobremesas. Tudo muito delicioso!
Após o almoço, continuamos nossa viagem até o Sítio Arqueológico de Ollantaytambo, considerada a última cidade dos incas. Há uma lenda envolvendo o nome desse sítio, sobre um general Inca chamado Ollantay que queria a mão da filha do imperador inca, porém, por ele ser apenas um guerreiro, o imperador não concedeu. O desenrolar dessa história pode ser conferido ao longo do passeio.
Este sitio arqueológico não foi terminado pelos incas, havendo ainda grandes pedras em processo de deslocamento. Observando as montanhas que cercam Ollantaytambo, são visíveis os “tambos”, locais de armazenamento dos alimentos, que ficam no alto das montanhas para o vento frio os manterem congelados e em bom estado para quando forem utilizados.
Tanto em Pisac, quanto em Ollantaytambo, são encontrados formidáveis canais de água que serviam para irrigação das terraças e para uso da população.
As ruas do povoado de Ollantaytambo são bem charmosas, no estilo rústico. Há inúmeras cafeterias onde vale a pena experimentar o café de Ollantaytambo, que é considerado um dos melhores do mundo.
A estação de trem fica cerca de 300 metros de distância do sítio arqueológico, com fácil acesso para quem deseja ir caminhando.
Terminando o passeio, alguns passageiros do meu grupo ficaram em Ollantaytambo para pegarem o trem com destino a Aguas Calientes; outros retornaram a Cuzco; e eu tinha o Pacote Machu Picchu Sacred Valley e meu pernoite foi povoado de Urubamba no meio do Vale Sagrado dos Incas, para descansar desse dia que foi longo e incrível!
Saiba que o maior perigo de se conhecer o Peru é se apaixonar pelo país e querer ficar mais e mais no lugar. O que está esperando para visitá-lo e se surpreender com a beleza e com os encantos peruanos? Na volta, conte pra gente o que achou da experiência em Machu Picchu nos comentários!
Texto : Machu Picchu Brasil no Google+
Texto : por Michelle Lemes – Google+
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