Templo do Sol
Uma das áreas mais sagradas e majestosas de Machu Picchu, o Templo do Sol era um local reservado, frequentado apenas pelos mais altos sacerdotes do povo inca. A construção semicircular e suas janelas trapezoidais eram palco dos cultos ao deus Inti (o deus Sol). O templo possui aberturas que iluminam altares apenas durante os solstícios de Junho e, em razão de sua constituição sagrada, é considerado um dos locais de maior energia mística de Machu Picchu.
Templo do Condor
Localizado na parte baixa da cidadela, o Templo do Condor é uma edificação coberta de rochas mais altas, que fica próximo do setor urbano de Machu Picchu. A pedra que repousa no solo do local representa o corpo dessa ave que, além de ser a maior ave de rapina do mundo, com asas que podem alcançar até 3,2 metros de envergadura, possui um importante papel na crença e cosmovisão andina para populações indígenas da região até os dias de hoje. Para os incas, o condor era responsável por conduzir as almas dos mortos até o céu, sendo uma verdadeira “ponte” entre as divindades e os seres humanos.
Templo das Três Janelas
Em uma das edificações mais altas da cidadela de Machu Picchu, uma parede ainda bem conservada exibe três enormes aberturas perfeitamente fendidas nos monólitos que o constituem – é o chamado Templo das Três Janelas. As enormes aberturas, que fornecem uma incomparável visão das montanhas e de grande parte da cidade colina abaixo, teria sido um dos locais onde o lendário Pachacuteq realizava reuniões e momentos de contemplação com outros membros da nobreza inca.
Cabana do Sentinela
Essa pequena cabana pode ser vista no topo de uma das colinas na extremidade da cidadela logo que o visitante passa pela entrada principal de Machu Picchu. Situada no topo de um morro que possui vários dos tradicionais ”degraus” em suas escarpas, a cabana fornece um ponto de vista privilegiado de toda a cidade – e por isso seria o local no qual sentinelas da cidade permaneciam, em vigília. Eis uma das boas dicas de quem quer tirar boas fotos, de um ponto próximo, porém elevado.
Intihuatana
Em uma pequena colina, num dos pontos mais altos dentro da cidadela de Machu Picchu, esse espaço foi utilizado na época dos incas para uma série de importantes cerimônias. Ali, sacerdotes e místicos do império realizavam diversos ritos para impedir o desaparecimento do Sol. O ponto alto dessa parte de Machu Picchu é a mística e poderosa pedra de Intihuatana – um pequeno monumento até hoje cultuado pela energia espiritual que carrega. A pedra é um grande monólito (estrutura geológica, como uma montanha, constituído por uma única e maciça pedra ou rocha), situada no terraço mais alto da cidade. Sob o ponto de vista científico e arqueológico, o posicionamento da pedra demonstra o grande domínio da geometria e astronomia que os incas possuíam.
Wayna Picchu
Ao norte de Machu Picchu, é possível ver pequenas construções no topo de uma montanha mais elevada – trata-se da Wayna Picchu (ou “Huayna Picchu”), uma montanha que eleva-se a cerca de 300 metros acima da cidadela e possui mais ruínas encravadas no topo de suas rochas. A trilha estreita que leva à Wayna Picchu torna-se praticamente um conjunto de degraus, talhados no paredão vertical de rocha maciça, à medida que os visitantes sobem até o cume da montanha. É preciso fôlego para chegar ao topo – a caminhada é íngreme e leva aproximadamente 1h30. Porém, a recompensa é estonteante: uma vista 360º das ruínas de Machu Picchu com o Rio Urubamba correndo entre as montanhas abaixo e a cidade de Aguas Calientes ao fundo.